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Âncora 2
Âncora 1

Você sabe o que você come?



Sem questionar sua relevância (comércio exterior), a atividade rural dos latifúndios com peso nas monoculturas, traz problemas ambientais (ecossistema) e sociais, ficando concentrada nas mãos de poucos.


De acordo com Pesquisas do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a mão de obra do agronegócio ocupa 18,20 milhões de pessoas.


A agricultura familiar e de pequenos produtores produzem mais da metade dos alimentos que estão nas mesas dos brasileiros.


PEQUENAS PROPRIEDADES EMPREGAM

10 MILHÕES DE PESSOAS

(67% DA MÃO DE OBRA DO CAMPO)


Estes dados mostram que a discussão deve mudar de eixo e focar na promoção da pesquisa agropecuária em pequena escala; desenvolver tecnologias de baixo impacto ambiental; incentivar a agroecologia; universalizar a assistência técnica pública; estimular a conservação e recuperação dos recursos naturais; valorizar sistemas de certificação que garantam a sustentabilidade socioeconômica e ambiental da cadeia produtiva; impedir liberação de crédito aos agricultores que promovem desmatamento e implementar sistemas de rastreabilidade animal.



ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS

O QUE SÃO?


Alimentos ultraprocessados são formulações industriais à base de ingredientes extraídos ou derivados de alimentos (como óleos, gorduras, açúcar, amido modificado) ou, ainda, sintetizados em laboratório (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor, entre outros). Os rótulos podem conter listas enormes desses ingredientes e a maioria deles tem a função de aumentar o tempo de durabilidade do alimento e torná-lo mais atraente modificando aspectos como cor, textura, aroma e sabor. Nos alimentos ultraprocessados, ingredientes in natura ou minimamente processados aparecem em proporção reduzida ou nem sequer aparecem.

Recentemente o Governo, através do Ministério da Agricultura questionou os malefícios dos alimentos ultraprocessados e pediu revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira.


A medida gerou uma nota do do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, um dos órgãos responsáveis pela elaboração do Guia afirmando que o questionamento não possui evidências científicas.




ORIENTE-SE:

SIGA O GUIA ALIMENTAR


Foi para estimular as pessoas a adotarem estilos de vida mais saudáveis e a fazerem escolhas alimentares mais adequadas que a OMS* e a FAO** recomendaram que os governos elaborassem guias alimentares baseados em alimentos e não em nutrientes.


*Organização Mundial da Saúde - **Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação



AS PESSOAS COMEM ALIMENTOS

E NÃO NUTRIENTES

















O Guia Alimentar oferece uma perspectiva inovadora, que se opõe a recomendações alimentares centradas em nutrientes e utiliza o parâmetro NOVA que organiza os alimentos segundo o propósito e a extensão do processamento – e não de acordo com o tipo de nutriente predominante no alimento.


O processamento de um alimento tem impacto social e cultural, influenciando o contexto, com quais outros alimentos e em que quantidade ele será consumido. Além disso, esse modelo expõe a importância do impacto ambiental causado pelo tipo de processamento utilizado.


No documentário Campo e Sustentabilidade (2019) o Prof. Ricardo Abramovay falou sobre o assunto. Veja aqui:

Prof. Ricardo Abramovay - Documentário "Campo e Sustentabilidade (2019)"



A classificação NOVA, criada em 2009 pelo Nupens e coordenada pelo professor Carlos Monteiro, reúne os alimentos em quatro grupos:

  • In natura e minimamente processados

  • Ingredientes culinários

  • Processados

  • Ultraprocessados


Para saber mais sobre o Guia Alimentar acesse:



Veja o vídeo “Classificando Alimentos”:


Para saber mais sobre a classificação NOVA, desenvolvida pelo Nupens USP, acesse os vídeos disponíveis neste website: http://www.fsp.usp.br/nupens/videos-relacionados/



COMIDA DE VERDADE


O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), criou uma ferramenta para facilitar o acesso a alimentos saudáveis e apoiar a economia local. É a Plataforma da Comida de Verdade que se encontra dentro do site do Mapa de Feiras Orgânicas do instituto.


Essa ferramenta reúne pontos de venda da agricultura familiar, de pequenos produtores e de sistemas de produção orgânica e agroecológica e ao acessá-la, o usuário pode fazer a busca por região, estado ou cidade. Os resultados mostram o horário de funcionamento, os tipos de alimentos vendidos, e informações sobre entrega em casa ou em pontos fixos.


Rafael Arantes, analista de regulação do Idec, ressalta a importância de informar às pessoas que, além dos mercados, existem canais alternativos para abastecimento que estão funcionando.


“A lógica do atual sistema alimentar tem sido incapaz de gerar saúde respeitando os limites do planeta. Essa dinâmica tende a se intensificar ainda mais durante a pandemia” e complementa:


“É importante refletirmos sobre os padrões de produção e consumo de alimentos”.

Veja a matéria completa no Portal do IDEC:



Confira também, Elem Fernandes, Coordenadora do Projeto Vegearte (ONG) fala sobre sua opção de trabalhar com comida vegetariana e a mudança de hábito alimentar com o impacto que a comida saudável traz para a comunidade


 

FONTES:

Guia Alimentar para o Povo Brasileiro: http://www.fsp.usp.br/nupens/o-que-e-o-guia-alimentar/

Ricardo Abramovay - A dieta equilibrada dos brasileiros: https://youtu.be/5mIra9oZOys

Matéria sobre o Guia Alimentar para a População Brasileira: http://www.fsp.usp.br/nupens/o-que-e-o-guia-alimentar/

Vídeo “Classificando Alimentos”: https://youtu.be/meW9FG5Wovw

Videos sobre a classificação NOVA, desenvolvida pelo Nupens USP: http://www.fsp.usp.br/nupens/videos-relacionados/

 
Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 2 – ODS2 – Fome zero e agricultura sustentável - É conosco







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