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Tirem as crianças da sala. Vamos falar de ESG.

Vamos falar de ESG - É conosco

Imagem de vecstock no Freepik - IA

A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) ganhou força no mercado de capitais em 2015, após a assinatura do Acordo de Paris, que tem como meta manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais.


Em 2021, atingiu seu pico de popularidade na COP 26, em Glasgow, quando a Financial Alliance anunciou o NET Zero (emissões líquidas de carbono zero), como meta e as maiores instituições financeiras do mundo ocidental declararam seu apoio para alcançar o objetivo. A baile foi bem animado até 2023.


A festa do ESG como a conhecemos acabou

Criticismo, polarização política, dificuldade em mensurar e comparar impactos, greenwashing e ceticismo, são alguns dos desafios e críticas que estão levando a uma percepção de que o conceito ESG está em baixa.


Vale apena assistir ao vídeo "Quem acabou com a festa do ESG?" - Filme do Financial Times, que apresenta jornalistas, colunistas de finanças, CEO’s e CIO’s de grandes fundos de ações e sustentabilidade, diretores de bancos globais e políticos tratando do tema.



O filme apresenta algumas razões para essa mudança de percepção.


O clima é um risco financeiro


O ESG tem sido alvo de críticas, especialmente em algumas regiões, onde é visto como uma imposição ideológica. Críticos argumentam que focar em ESG pode prejudicar o desempenho financeiro das empresas e desviar a atenção do objetivo principal de gerar lucro para os acionistas. Em alguns casos, o tema ESG se tornou politizado, com alguns setores e políticos criticando-o como parte de uma agenda "woke" ou como interferência indevida na liberdade empresarial.


Uma visão de longo prazo considera tanto o clima quanto os recursos financeiros


Outro desafio é a falta de padronização e transparência nas métricas ESG. Investidores e analistas têm dificuldades para comparar o desempenho ESG entre empresas devido à inconsistência nas metodologias de avaliação e relatórios. Isso pode gerar dúvidas sobre a real eficácia e impacto das práticas ESG, levando a uma desconfiança por parte dos investidores.


O fenômeno do "greenwashing", onde empresas exageram ou falsificam suas credenciais ambientais e sociais, gerou ceticismo entre os investidores. Quando os compromissos ESG não são acompanhados de ações concretas, os investidores podem questionar a autenticidade das iniciativas e, como resultado, perder interesse em investimentos rotulados como ESG.


Manter o compromisso com ESG é mais do que garantir o sucesso e a relevância da empresa no futuro. É garantir que haverá um futuro


Apesar de todos os desafios, o fato é que os riscos climáticos, já estão mexendo com o valor das empresas em diversos setores como o de energia, do agronegócio e do transporte. Investir em energias renováveis é uma grande oportunidade de negócio e é preciso considerar que os novos consumidores e clientes, querem um mundo onde possam viver bem no futuro.


Algumas empresas vão se destacar ao fazer o bem, atraindo investidores que aceitam um retorno menor em troca de apoiar uma causa nobre e um negócio ético
 
The Climate Reality Project - É conosco


Conheça o The Climate Reality Project Brasil, a filial brasileira do The Climate Reality Project, organização global criada pelo ex-vice-presidente e Nobel da Paz, Al Gore em 2006, com uma rede de mais de 20 mil voluntários pelo mundo, sendo quase 4 mil localizados no Brasil.

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